quarta-feira

PROJETO

Identificação

ESCOLA: CAIC – Albert Sabin

PROFESSOR RESPONSÁVEL: Maria Elaine

SÉRIE: 4º

PROFESSORA/CURSISTA: Lindalva Pinho de Maria


TEMA: a linguagem da história em quadrinhos

APRESENTAÇÃO

Este projeto será realizado com 35 alunos da 4ª série da escola CAIC Albert Sabin. Com o objetivo de trabalhar a leitura e a produção textual de maneira lúdica e prazerosa através do uso do gênero: historia em quadrinhos.

Serão usadas as histórias em quadrinho da turma da Monica como referencia.

O projeto será realizado em quatro seções, a saber:

· Estudando a bibliografia de Mauricio de Sousa;

· Analisando o texto;

· Trabalhando a linguagem

· Oficina de texto.

JUSTIFICATIVA

A historia em quadrinhos é um gênero literário que constitui uma das variedades mais difundidas da trama narrativa com base icônica, combinando imagens com textos, a partir de códigos específicos.

Sendo um gênero discursivo, permite ao aluno o reconhecimento e a distinção das formas de textualização utilizadas nos casos conhecidos. Visualmente as historias em quadrinhos são facilmente identificável dada a peculiaridade dos quadros, os desenhos e balões podendo ser exploradas como se faz com qualquer outro gênero que auxiliam no desenvolvimento da pratica da leitura, do enriquecimento do vocabulário, na analise lingüística e na produção textual.

As histórias em quadrinho da turma da Monica conhecidas pelo público infantil podem ser usadas em sala de aula para trabalhar diferentes temas transversais e conteúdos. Como os personagens também são crianças, é esperado que os alunos se identifiquem com algum deles. Neste trabalho iremos usar a Mônica, o Cebolinha, a Magali, o Cascão e o Chico Bento como personagens centrais para trabalhar a leitura, interpretação e a produção textual

no sentido de desperta novas técnicas em relação ao processo de desenvolvimento cognitivo do educando, levando a uma prática produtiva para a vida cotidiana, provocando produção de conhecimento e conceitos consolidados como conhecimento novo.

“O leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É mediante a interação de diversos níveis de conhecimento, como o conhecimento lingüístico, o textual, o conhecimento de mundo, que o leitor consegue construir o sentido do texto” (Ângela Kleiman, 1989, p. 13).

OBJETIVO GERAL

Oferecer estratégias que permita o aluno a conhecer um outro tipo de discurso, a história em quadrinhos. Assim como orientar o aluno a identificar a linguagem e os recursos específicos das historias em quadrinhos.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

· Reconhecer o caráter ficcional da historia em quadrinho;

· Identificar os recursos iconicos nas historias em quadrinho;

· Usar os sinais de pontuação como recurso de ênfase na linguagem das historias em quadrinhos;

· Reconstruir o sentido do texto a partir da percepção do ritmo e da disposição gráfica do texto narrativo;

· Interpretar os jogos de linguagem;

· Analisar a variação dialetal de personagens de historia em quadrinhos;

· Analisar o registro da fala em historia em quadrinhos;

· Empregar a linguagem coloquial e formal na construção de texto narrativo/historia em quadrinho;

· Realizar a transposição de anedota verbal para historia em quadrinhos;

METODOLOGIA


Começar o projeto com um estudo sobre a vida e obra do autor Mauricio de Souza;

Fazer uma sessão de cinema e passar o DVD da Turma da Mônica (Paramount Picture.);


Disponibilizar gibis para os alunos folhearem e lerem;


Ler uma história da Turma da Mônica para a turma e discutir com eles quais temas que ela aborda

Realizar atividades envolvendo caça-palavras, palavras cruzadas, ditado e leitura dos nomes dos personagens;


Pesquisar sobre os tipos gráficos de balões onde estão escritos os textos: cada aluno com um gibi em mãos deverá registrar em sua folha aqueles encontrados;

Escrita espontânea de uma história em quadrinhos e nomes de personagens;

Exposição dos trabalhos/historias das historias produzidas no mural da escola.

CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO

A carga horária necessária para a realização das atividades do projeto será de 12hs.

RECUROS NECESSARIOS

HUAMNOS

FISICO

35 alunos

Sala de leitura;

DVD e TV;

Folhas de chamex A4;

Giz de cera, lápis de cor, cartolinas, papel pardo.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma progressiva onde o professor poderá utilizar-se da auto-avaliação, da avaliação longitudinal e da observação.

“Avaliar a aprendizagem implica avaliar também o ensino oferecido’ (PCN-p 94.)

segunda-feira

Unidade 18 da TP 5
Conteúdo: Coerência Textual

Foi trabalhada com a turma do 7º ano num total de 33 alunos
Objetivo: caracterizar a coerência na inter-relação entre textos verbais e não-verbais.
Alguns exercícios foram resolvidos oralmente;
Após esse momento de oralidade foi feito a leitura e resolvido as atividades: 1 das paginas 41 a 49.

Os alunos desenvolveram as atividades propostas com pouca dificuldade.
Como atividade de conclusão, avançando na prática, os alunos desenvolveram, orientados pela professora, uma atividade com o uso de figuras recortadas em forma de quebra-cabeças. Onde cada grupo ficou com uma parte da figura para escrever um pequeno texto sobre esta. Em seguida, foram trocando as figuras/partes e montando a figura completa com os respectivos textos produzidos para leitura e identificação dos conectivos de coesão .

Numa outra aula, a turma foi dividida em grupos de dois alunos para produção textual com quebra-cabeças com um nível maior de dificuldade.

A atividade de quebra-cabeças é um excelente exercício de raciocínio, pois desenvolve as habilidades por meio da procura de pistas que tornam uma imagem coerente.
Para finalizar os alunos trabalharam com quebra-cabeças de palavras, onde montaram estruturas lingüísticas coerentes.

Além de desenvolver o raciocínio essa atividade exercita as práticas de leitura, pois requer um conhecimento prévio para o desenvolvimento da mesma.
Unidade 21 da TP 6


Atividade realizada com a turma 9º ano A do ensino fundamental (31 alunos) , período matutino
Argumentação e Linguagem

Iniciamos as atividades conceituando:
• o que é um texto argumentativo e qual é o seu objetivo.



“Argumentar é firmar uma posição diante de um problema; significa um compromisso com a informação e o conhecimento. Não é possível construir uma boa argumentação com argumentos fracos, falsos ou incoerentes.”

• O que é linguagem, língua e para que usamos a as línguas.

Após esse momento de conceituação foi feito a leitura e resolvido as atividades propostas no livro TP6, na seção 1 atividades:
• 1 da pagina: 15/16;
• 2 da pagina:17/18;
• 5 da pagina: 22/23.
Após o estudo e reflexões os alunos elaboraram um texto argumentativo.

A aula desenvolveu-se com êxito, pois os alunos demonstraram interesse em relação aos textos trabalhados.
Unidade 15 e 16 da TP 4

Com o objetivo de conhecer as várias funções e formas de perguntas, na ajuda a leitura do aluno. Foi distribuído aos alunos uma copia do texto de Ruth Rocha. “Admirável mundo louco”o qual foi feito a leitura seguindo todos os passos e depois a interpretação escrita (atividade 3 pagina 118-120) nesta atividade os alunos conseguiram realizar quase sem dificuldades.

Também foi aproveitado todo o conhecimento adquirido no decorrer das atividades para a produção de um cartão postal da cidade.

Primeiro os alunos assistiram a um vídeo dos principais pontos turísticos da cidade e a partir dai escolheram uma imagem do vídeo e de fotos vistas para ilustrar o postal, depois foi trabalhado a descrição de imagens e os elementos escritos do postal como mensagens e interlocutores para em seguida produzir a parte escrita dos cartões.

A dificuldade apresentada pelos alunos foi resumir em poucas palavras o ponto turístico ilustrado, mas conseguiram realizar a atividade com motivação.
Nessa atividade de criação do cartão postal houve a participação da professora de Artes, que muito auxiliou na promoção da motivação dos alunos e das técnicas de pintura, desenho,(artes) para a realização das atividades propostas.
As atividades desta unidade foram aplicadas em três aulas suficientes para a quantidade de atividades desenvolvidas.

25 e 29/09/2009
RELATÓRIO DE ATIVIDADE REALIZADA - UNIDADE 15 e 16

Atividade (unidade 16) realizada com a turma 7ª série B do Ensino Fundamental, período matutino, da Escola Conego Ramiro. 01 e 02/10/2009

A produção textual - crenças, teorias e fazeres


Nesta seção 1 – Escrita, crenças e teorias podemos identificar crenças que influenciam o pensar sobre a escrita, seu desenvolvimento e ensino.

Iniciamos o trabalho com a leitura dos textos e resolução dos exercícios do poema: “Eu é que pergunto para a caneta” de Gabriel o Pensador e o texto: “A redação e o dicionário” de Lygia Bojunga Nunes propostas no Livro Gestar II TP4.
Através de reflexões, discussões, realizadas foi enfatizado que a leitura e a escrita estão interligadas.

Logo após, foi desenvolvida a atividade avançando na prática, pág. 172, onde foi proposto que os alunos escolhessem um tema para o desenvolvimento de um texto coletivo/em grupo. Ficou decidido que o texto seria sobre acontecimentos ocorridos na escola ou em sala de aula.

Após as discussões geral, e já na aula seguinte, os alunos formaram grupos de cinco para discutir em coletivo o assunto a ser descrito à turma e em seguida escrito.

Algumas dificuldades foram encontradas no decorrer do desenvolvimento dessa atividade pois os alunos, no priomeiro momento sentiram-se envergonhados com a proposta de relatar acontecimentos de seu dia a dia, porém quando surgiu a idéia de relatar acontecimentos ocorridos na própria escola demonstraram maior interesse.
Avançando na Prática
UNIDADE 7 Da TP 2


Atividades desenvolvidas com os alunos do sexto ano, turma B, do Colégio Estadual Coqueiro em Luziânia/GO.
Como atividade de pré-leitura, foi solicitado aos alunos que descrevessem seus próprios quartos ou que os desenhassem.
Em seguida , foi entregue aos alunos uma copia da obra de Van Gogh para que observassem atentamente, afim de que associem livremente e descubram conotações na estrutura dos quartos pintado e dos seus. ( Nesse momento o aluno não recebeu informações sobre o titulo da obra e nem do autor/artista).
Após as produções estarem prontas foi entregue a cada aluno uma copia de dados importantes sobre o contexto sociocultural em que o quadro foi produzido, sobre Van Gogh e sobre uma de suas obras, “O quarto do artista”.
Após os relatos/opiniões em relação ao tema foi solicitado que produzissem em seus cadernos, uma ficha contendo as informações abaixo:
• O nome da obra
• O nome do autor
• O ano em que foi feita
• As medidas da obra
• O nome do museu onde a obra está exposta

E que discutissem em grupo as questões a seguir:
• Van Gogh foi um pintor holandês. Um dos temas preferidos da pintura holandesa esta ligado ao sentimento de prazer pelo lar, pela intimidade caseira. O quadro de Van Gogh reflete esse sentimento? Por que? Discuta:
Após a discussão dada cada grupo expós aos outros grupos o resultado. Alguns grupos disseram que na obra ele representa uma das partes mais intimas de uma casa – o quarto. Outros já não viram essa intimidade na pintura.
• Quanto à janela pintada no quadro, ela se abre para dentro ou para fora? Pode se ver algo através dela? Isso faz o quarto parecer mais próximo ou afastado do mundo exterior? Nessa observação foi muito interessante as reflexões expostas como a do grupo que disse que a janela abre-se para dentro e que essa característica faz o quarto parecer afastado do mundo exterior, é como se ele estivesse isolado do resto do mundo.

Após a analise das imagem no trabalho proposto foi apresentado uma outra obra de Van Gogh: os comedores de batata” e as de Tsing-Fang Chen: “Andy acabou de partir e Assistinto TV” . Apartir daí , comparassem as semelhanças entre as obras respondendo as questões a seguir:
• Que obras de Van Gogh são lembradas nas pinturas de Tsing-Fang Chen?
• Que elementos representados nessas pinturas lembram ou remetem à obra original? O interessante aqui foi a quantidade observações percebidas pelos grupos, como o tamanho do quarto, a posição e forma da cama a posição dos quadros,o destaque ao assoalho ..., a presença dos mesmo personagens em volta da mesa e o uso de cores sombrias .
• Que diferenças você observa nessas pinturas? Outro fato interessante nas observações foi a minuciosidade dos detalhes observados como as imagens de figuras publicas inclusive a do próprio Van Gogh, personagens de historia de quadrinho, a gigantesca lata de sopa, símbolos de dinheiro pelo chão, etc.
A partir das leituras e debates feitos das obras, os alunos perceberam que no mundo das artes, não há limites para a imaginação.
O trabalho com artes teve êxito já que o imaginário foi despertado e os alunos puderam compreender o contexto e conhecer o tema da pintura em questão. escreveram de maneira livre e tinham afinidades com esse gênero textual.
O trabalho com esse tema oportunizou momentos para despertar nos alunos olhares sobre a pintura, estilos e conhecer um artista conhecido mundialmente. Alem de contribuir para o desenvolvimento de analise de mensagens visuais a que os alunos são submetidos constantemente.
Outra atividade proposta foi a criação de uma imagem engraçada ou absurda, apartir da colagem e montagem de fotos.

Apesar do exito, houveram algumas dificuldades durante o desenvolvimento dessa atividade,como o tempo de execussão, a organização da sala e para provocar a motivação dos alunos.

sábado

AVANCANDO NA PRATICA - UNIDADE - 14 da TP 4

O PROCESSO DE LEITURA
Atividades desenvolvidas com os alunos do sexto ano, turma B, do Colégio Estadual Coqueiro em Luziânia/GO.
Como atividade de pré-leitura, foi apresentado aos alunos apenas o título do poema "Cidadezinha qualquer" de Carlos Drumonnd de Andrade.
Questionados quanto ao sentido do título, os alunos afirmaram que trata-se de uma “cidade pequena", "insignificante", "não tem muitas diversões", "sem graça", "é pacata", entre outros comentários.
Após os relatos/opiniões em relação ao tema foi solicitado que redigissem um texto usando suas suposições em relação ao tema.
Após as produções estarem prontas foi entregue a cada aluno uma copia do poema "Cidadezinha qualquer para que fizessem a comparação entre o original e a produzida, alguns alunos se surpreenderam com as descrições do escritor. Eles realizaram alguns comentários sobre o desfecho do poema:” eu nunca imaginava isso", "estava na cara e eu não descobri", entre outros.
Foi realizado a exploração das idéias apresentadas em cada verso relacionando-as ao título. Os alunos também conheceram a biografia do autor do poema.
Após a compreensão do poema, foi apresentado outros textos sobre o tema cidade, entre eles: "Paraíso" de José Paulo Paes, "Canção do Exílio" de Gonçalves Dias e "Cidadezinha" de Mário Quintana.
A partir das leituras e debates feitos dos textos, os alunos perceberam como os autores escrevem sobre o tema cidade. Nessa etapa, foram instigados a pensar, a refletir sobre a cidade onde moram, aspectos positivos e negativos.
Para finalizar a atividade, os alunos produziram poemas sobre a cidade onde moram.
O trabalho com o poema teve êxito já que o imaginário foi despertado e os alunos escreveram de maneira livre e tinham afinidades com esse gênero textual.
O trabalho com esse tema oportunizou momentos para despertar nos alunos olhares sobre as paisagens, os ambientes, os modos de vida em nossas cidades. E ainda, a cidade que temos, a cidade que queremos.
Além de desenvolver habilidades de leitura e escrita, os alunos puderam refletir sobre o lugar onde vivem. Foi também um momento oportuno para superar dificuldades na criação de poemas.

Paraíso

Se esta rua fosse minha,
eu mandava ladrilhar,
não para automóveis matar gente,
mas para criança brincar.
Se esta mata fosse minha,
eu não deixava derrubar.
Se cortarem todas as árvores,
onde é que os pássaros vão morar?
Se este rio fosse meu,
eu não deixava poluir.
Joguem esgotos noutra parte,
que os peixes moram aqui.
Se este mundo fosse meu,
Eu fazia tantas mudanças
Que ele seria um paraíso
De bichos, plantas e crianças.
Em Paes, José Paulo. Poemas para brincar. Ática, 1990.


Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

De Primeiros cantos (1847)

CIDADEZINHA CHEIA DE GRAÇA

Cidadezinha cheia de graça...
Tão pequenina que até causa dó!
Com seus burricos a pastar na praça...
Sua igrejinha de uma torre só...

Nuvens que venham, nuvens e asas,
Não param nunca nem um segundo...
E fica a torre sobre as velhas casas,
Fica cismando como é vasto o mundo!...

Eu que de longe venho perdido
Sem pouso fixo (a triste sina!)
Ah, quem me dera ter lá nascido!

Lá toda a vida pode morar!
Cidadezinha...tão pequenina
Que toda cabe num só olhar...

De
A Rua dos Cataventos
Mario Quintana